sexta-feira, 21 de maio de 2010

Truculência da polícia com deputado do MST

O delegado de Polícia do município de Iguaí, a 500 quilômetros de Salvador, na região Sudoeste do Estado, Teodoro Ribeiro Guimarães Neto , negou-se a receber o deputado Valmir Assunção (PT) e lideranças do MST que foram á cidade acompanhar de perto a prisão de seis integrantes do Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que estão detidos na cadeia pública do município desde a última segunda-feira.
Alegando que iria almoçar, o delegado saiu em companhia de um dos advogados dos fazendeiros Fabiani Borges e Delson Moura e recusou-se a conversar com o parlamentar. “Foi um desrespeito, porque ali estávamos como representante do Legislativo Estadual e sequer tivemos explicações do delegado sobre o porquê da prisão e quais os argumentos que ele usou para deter os membros do MST”, disse Valmir Assunção. O deputado explicou que antes mesmo de ir a Iguaí, teve o cuidado de conversar com o chefe da Casa Militar do governador, coronel Expedito, explicando as razões da visita. “mas nada disso valeu para um delegado, que se diz representar a Lei em um governo democrático”, disse.
Seis integrantes do MST – Walter Rubens de Jesus Santos, 41 anos, Antonio Marcos Barbosa dos santos, 37, Flávia Vieira Silva, 30, Marcio da Silva Brito, 37, Jaílton Alves Brito, 37, e Fábio dos Santos Silva – juntamente com o adolescente F.S.S, de 17 anos, e seu pai, Joílson Jesus Santos, 33, já libertados, foram presos na madrugada da última segunda-feira pela polícia sob a acusação de porte ilegal de armas. O juiz que acompanha o caso, Antonio Carlos Rodrigues de Moraes, negou o pedido de relaxamento da prisão dos sem-terra, porque tem que aguardar a conclusão do inquérito, marcado para o próximo dia 26..


Assessoria de Comunicação do Deputado Valmir Assunção

Jornalistas responsáveis;

Adilson Fonseca DRT 969 / BA
Débora Alcântara DRT 2423 / BA

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